31 de ago. de 2010

0 PORQUE TANTAS RELIGIÕES

PORQUE TANTAS RELIGIÕES


Porque existem tantas religiões? Como podemos encontrar a religião certa? Alguém já pensou em procurá-la nas paginas amarelas da lista telefônica? Recorremos à lista para muitas coisas, mas, com certeza, não encontraremos essa resposta lá. Nosso objetivo é a verdade, porém, ela não está à venda. Em certas páginas amarelas, podemos encontrar colunas e colunas de igrejas, mas como alguém pode escolher, de maneira sábia, em meio a tantas opções?

Você teria coragem de fechar os olhos e correr o dedo por uma página e escolher, por acaso, a igreja onde seu dedo parasse? Certamente, ficaria confuso, porque a questão vai muito além das páginas amarelas. Estamos vivendo em uma época de mudanças radicais. As igrejas, por sua vez, na tentativa de mostrar interesse pelo povo, envolvem-se com a ação social, a política, a guerra e a pobreza. Enquanto isso, o evangelho de Cristo é colocado de lado.

O que tem ocorrido nos últimos tempos é uma deterioração dos valores morais. Cercadas pelas dúvidas, há os que pensam em se desligar das igrejas por considerá-las desnecessárias. E quanto aos caminhos diferentes, inovadores, será que são guias seguros na procura pela verdade? Por causa disso tudo, muitas ovelhas desgarradas (como define o Evangelho) estão voltando ao rebanho. Muitas pessoas ainda permanecem indecisas, e você pode ser uma delas.

Se seu desejo é e exclusivamente encontrar a verdade sem subterfúgios, não buscará uma igreja pela altura de suas torres pela riqueza de seus altares ou pela elegância de seus adeptos. Existem milhões de pessoas que se proclamam cristãs. Elas acreditam no cristianismo, opondo-se ao hinduismo, budismo, islamismo ou judaísmo. Mas além do vago rótulo de cristãs, não há mais semelhanças.

Cristãos e igrejas parecem ir á procura de todo o tipo de variedades. Você está procurando uma organização grande, com milhões de adeptos, ou um grupo pequeno e discreto? Uma igreja antiga ou uma igreja nova? Alguns escolhem uma igreja apenas porque ela está ali na esquina. Outros consideram a amizade muito importante. Há os que são atraídos pela música de um grande órgão ou pelo canto de um coral. Muitos procuram um pastor simpático e carismático, mas poucos dão qualquer importância ou prioridade à verdade.

A verdade é o fator mais importante. Deus a coloca à nossa frente. Vejamos o que Ele diz: ”A lei e aos mandamentos! Se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz!” Isaias 8:20. Sem a luz que brilha da Palavra de Deus, não chegaremos ao pleno conhecimento da verdade.

A Bíblia dá uma resposta muito clara e compreensível: “Apareceu no céu um sinal extraordinário: uma mulher vestida do sol, com lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Ela estava grávida e gritava de dor, pois estava para dar à luz”. Apocalipse 12:1 e 2.

A mulher, na profecia bíblica, significa a igreja. Deus usa, com freqüência, o símbolo de uma mulher pura e bonita para representar a igreja verdadeira e uma prostituta para representar uma igreja falsa. Tendo isso em mente, entenderemos a profecia. Quando algumas pessoas lêem o livro de Apocalipse, exclamam: “Que coisa horrível! O capitulo 17 fala sobre prostituta!”

É bom, entretanto, que você compreenda a linguagem bíblica e saiba que o profeta não está se referindo à impureza física. Na verdade, “a mulher estava vestida de azul e vermelho” (Apocalipse 17:4) e representa uma igreja falsa, infiel ao Senhor. Não se esqueça que o Novo Testamento fala também da igreja como noiva de Jesus. O caráter da mulher, no Apocalipse, simboliza a igreja verdadeira e a igreja falsa.

Em Apocalipse 12:3 e 4, João descreve: “Então apareceu no céu outro sinal: um enorme dragão vermelho com sete cabeças e dez chifres, tendo sobre as cabeças sete coroas. Sua cauda arrastou consigo um terço das estrelas do céu, lançando-as na terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para dar à luz, para devorar o seu filho no momento em que nascesse.”.

O dragão é inquestionavelmente Satanás, o anjo caído que diante da mulher para devorar Seu filho tão logo ele nascesse. Vamos recordar que Satanás, através do governador romano chamado Herodes, tentou destruir a Cristo, decretando que todas as crianças do sexo masculino encontradas em Belém fossem mortas. Mas ele não foi bem-sucedido.

“Ela deu à luz um filho, um filho, um homem, que governará todas as nações com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono.” Apocalipse 12:5. Jesus está a salvo, ao lado do Pai. Mas Satanás não desistiu. Após fracassar na tentativa de destruir Jesus, voltou sua atenção para a igreja e determinou destruir Seu povo. Isso é o que está retratado, com clareza, nas Escrituras e na Historia.

No verso 6, está escrito que “a mulher fugiu para o deserto, para um lugar que lhes havia sido preparado por Deus, para que ali a sustentassem durante mil duzentos e sessenta dias.” A igreja, atacada por Satanás, passou por momentos terríveis. O período de perseguição durou 1260 anos. “Fugir para o deserto” é uma linguagem figurada para descrever a necessidade de segurança que a igreja pura, ou, seja, os fieis, tinham para se proteger da incansável perseguição que começou logo depois da morte dos apóstolos e aumentou no domínio de Justiniano I no ano 527 da nossa era.

Justiniano oprimiu a verdadeira igreja, a primitiva, retirando toda proteção dos que eram chamados de dissidentes. Os cristãos passaram a ser perseguidos pelo simples crime de permanecerem leais à Palavra de Deus. Essa opressão atingiu sua incontrolável fúria no ano 538. Se, a partir de 538, contarmos 1260 anos, chegarmos a 179. Após quase 13 séculos no deserto, Deus impediu que Sua igreja fosse extinta. Agora, observe o que diz o versículo 14: “Foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que ela pudesse voar para o lugar que lhe havia sido preparado no deserto, onde seria sustentada durante um tempo, tempos e meio tempo [1260 anos], fora do alcance da serpente.”

“A terra, porém, ajudou a mulher” (verso 16). Nas montanhas, nos lugares mais afastados, a igreja se protegeu contra os ataques de Satanás e assim sobreviveu. A seguir, a vemos vitoriosa, permanecendo assim até o final dos tempos. Ao chegarmos ao versículo 17 do capitulo 12, vemos que “o dragão irou-se contra a mulher e saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fieis ao testemunho de Jesus.”.

Vamos relembrar, João, o revelador, viu uma bonita mulher representando a igreja verdadeira de Jesus Cristo, em pé, nos céus. Estava grávida, esperando um filho e uma coroa de 12 estrelas adornava-lhe a cabeça. A igreja, como se vê, com a coroação da glória dos 12 apóstolos, encontra-se sobre certo tipo de lua, algo que não tem luz própria, mas apenas brilha com luz emprestada. A lua simboliza a mensagem do Velho Testamento que, após o sacrifício de Cristo, foi ampliada pelo evangelho desde o principio da era cristã.

A mulher vestida com o fulgor do sol, ou seja, com o brilho do evangelho, projetou-se para o futuro. Seu filho foi perseguido pelo dragão, mas permanece a salvo no Céu. A igreja tornou-se alvo de perseguição por 1260 anos. Apesar de toda essa fúria destrutiva, ela está viva em nossos dias, consolidada na fé de Jesus e nos mandamentos de Deus.

Quando utilizamos à palavra igreja, não pensamos em nenhuma denominação religiosa. No Novo Testamento, o termo igreja significa a sociedade religiosa fundada por Jesus Cristo. Seus adeptos são, portanto, os escolhidos de Deus, fieis a Ele em qualquer tempo e lugar. É muito confortante saber disso, você não acha?

E a predição se cumpriu perfeitamente. Uma tremenda avalanche de perseguição foi desencadeada contra os seguidores de Cristo, começando com Nero, mais ou menos na época do martírio de Paulo. Os cristãos foram falsamente acusados dos mais hediondos crimes, inclusive de calamidades naturais e terremotos. Muitos deles foram atirados às feras ou levados às fogueiras, sendo alguns até crucificados.

Porém, não ficou só nisso. A perseguição continuou, mas os cristãos permaneceram firmes. Os que deram a vida à causa de Cristo foram substituídos por outros igualmente leais. Satanás viu que não poderia destruir a igreja pela violência resolveu tramar outro método: agir em silencio e trabalhar dentro da igreja. Como lobo vestido com pele de cordeiro, sua tática colocou a igreja em tremendo perigo. A concessão tornou-se uma arma mais eficiente que a morte.

A igreja apostatada, figurada pela prostituta, com a pretensão de ser popular, cortejou o mundo. Pagãos em grande numero trouxeram seus ídolos, superstições e cerimônias, tornando-a corrompida. Não podia mais ser representada pela mulher bonita e pura de que nos fala Apocalipse 12. O pequeno núcleo de cristãos que se manteve firme, seguindo a Cristo e aos apóstolos, jamais poderia aceitar a heresia e a corrupção. Mas só restava uma opção para eles: fugir para o deserto e esconder-se, como estava predito.

Durante toda a Idade Média, por quase 13 séculos, a igreja teve que permanecer com seu pequeno núcleo de fieis escondido. Somente Deus sabe quantos foram martirizados naqueles anos terríveis. A perseguição já não vinha de fora, pois eram pseudocrístãos perseguindo cristãos fieis. Foram praticadas as maiores atrocidades em nome da religião. Parece que não existe algo tão terrível como o terror praticado em nome de Deus. Mas através de toda a Idade Media a luz da fé e da esperança jamais se apagou.

As ameaças, os riscos e a própria morte não foram suficientes para apagar a chama viva da verdade conforme a experiência vivida pelos valdenses, em 1665. Eles estavam reunidos na “Chiesa de la Tanna”, a igreja da Terra onde, por muitos anos, cantaram, oraram e compartilharam seu testemunho destemido. Um dia, porém, 250 deles foram surpreendidos em uma caverna. Os soldados fizeram uma fogueira na única entrada existente. Enquanto o oxigênio era consumido, eles cantavam louvores a Deus até terminar o fôlego, até a hora da morte John Milton, o poeta cego, autor do celebre poema “Paraíso Perdido”, impressionado com o martírio sofrido por esses heróis, escreveu:

“Vingai, ó Senhor, Teus santos trucidados,

Cujos ossos jazem espalhados pela fria montanha alpina,

Aqueles que mantiveram Tua verdade pura,

Quando nossos pais adoravam pilares e pedras.”

Mas a tocha da verdade nunca foi totalmente extinta e, em 1798, quando o líder máximo da igreja apostatada foi preso, chegou ao fim o período dos 1260 anos. Na maior parte da Europa, a perseguição havia cessado 25 anos antes. Jesus havia dito que se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria. O Movimento da Reforma havia cumprido seu papel. Os tradutores da Bíblia tinham concluído seu trabalho. As impressoras estavam publicando as Escrituras para serem espalhadas pelo mundo e se tornarem disponíveis par todos.

A igreja primitiva, a verdadeira mulher que está registrada em Apocalipse 12, nasceu no inicio da era cristã e representa a fé inabalável de Jesus Cristo. Com toda a sua pureza, prossegue através dos séculos. É como se ela tivesse entrado no túnel procurando esconder-se. Desapareceu durante um período de 1260 anos, tal como previa o Apocalipse e saiu do túnel em 1798, com os estigmas e as marcas de seu longo sofrimento, mas como guardiã da verdade, ainda resplandecendo a pureza da fé recebida de Jesus e dos apóstolos.

Você já imaginou quanta confusão causaria se, desse túnel, não saísse uma única e verdadeira igreja, mas centenas de ramificações da fé cristã, com diferentes denominações, credos e doutrinas, uma contra a outra, na maioria das vezes? Você pode pensar que alguma coisa aconteceu no túnel do deserto. Mas as verdades de Deus, fielmente seguidas, também voltaram do deserto, apesar de toda a perseguição. Não há duvida que a igreja verdadeira sobrevivesse em seu longo afastamento. Mas como podemos saber qual é a verdadeira igreja hoje, em meio a tantas denominações?

Como iremos distinguir a verdadeira da falsa? Devemos avaliar a igreja como Deus o faz. Ele mede uma igreja por uma reação à verdade, agindo conosco da mesma forma. Ninguém pode dizer que sua denominação religiosa é a única que será salva no final, porque Deus salva as pessoas, individualmente, e não as denominações. Portanto, meça sua igreja pelo que ela ensina como verdade.

Voltando a Apocalipse 12:7, percebemos que Satanás ficou bravo com a igreja e foi fazer guerra ao resto da sua semente, nos últimos dias, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. Como se pode observar, Satanás foi fazer guerra contra o resto da igreja, e não contra a igreja primitiva, ou a da idade média, mas contra a igreja do tempo do fim.

Como a igreja manterá a verdade no final dos tempos? Guardando os mandamentos de Deus, inclusive o sábado, e mantendo o testemunho da fé em Jesus. Não podemos esquecer que as marcas distintas da verdade saíram imaculadas do túnel do deserto e aguardam a volta de Jesus. Deus preocupa-se tanto com seu povo, que o ultimo livro da Bíblia – o Apocalipse – traça claramente sua verdade desde o inicio da igreja cristã, nos dias de Cristo, até os nossos dias, e nos dá a certeza de que não pode haver confusão nem mal-entendidos em nossa busca pela verdade.

Se amamos verdadeiramente a Jesus, devemos no lembrar que sua promessa é enviar o Seu Santo Espírito para iluminar o caminho da verdade. Basta escolhermos ser conduzidos por Ele e sermos sensíveis ao som da Sua voz dizendo: “Segue-me.”

Deus seja contigo.

30 de ago. de 2010

0 VERDADES PARA UM MUNDO ASSUSTADO

VERDADES PARA UM MUNDO ASSUSTADO


Quase todo mundo está com medo. Medo de virar a última página da história e ter em grandes letras: fim. Medo de que as previsões dos cientistas, ecologistas religiosos se concretizem de uma vez. Medo de ver o nosso planeta transformado em cinzas e condenado a girar, para sempre, pelo espaço afora!

Por todos esses temores, faz sentido perder as esperanças?

È razoável concluir que Deus não existe e que não há nada além daquilo que podemos ver e tocar?

Jesus sabia que nossa geração seria marcada pelo medo. Ele disse: “Os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo; e os poderes celestes serão abalados. Então se verá o Filho do homem vindo numa nuvem com poder e grande gloria”. Lucas 21: 26 e 27.

Os homens estão temerosos diante do que está acontecendo e na expectativa do que vai acontecer. Nunca uma geração esteve tão inquieta, tão ansiosa quanto a nossa. Homens e mulheres estão pulando de teoria para teoria, de especulação para especulação, de culto para culto. Estão tentando encontrar alguma razão para existência e esperança.

Não temos que viver de um lado para outro como um barco á deriva num mar de incerteza e medo. Em meio a todo esse desespero, existe um livro muito diferente: a Bíblia. Há certeza e esperança porque revela um Salvador e apresenta a cruz do Calvário no centro de tudo.

A Bíblia tem transformado inimigos em amigos, assassinos em seguidores de Cristo, homens imperfeitos em homens “segundo o coração de Deus”, homens fracos e vacilantes em defensores destemidos. Mas como devemos estudar a Bíblia? Alguém pode dizer: “Não consigo entender a Bíblia. Com os Evangelhos não tenho dificuldade, mas não compreendo muita coisa, além disso.” Outros acham o Velho Testamento cansativo. E o que dizer do livro de Apocalipse, com todos os seus símbolos? O que devemos fazer? Todos podem ler as Escrituras do começo ao fim. Podemos saber, por nós mesmos. O que existe lá. Também é muito gratificante estudá-la por livros ou capítulos separados. Entretanto, se quisermos descobrir o que a Bíblia ensina sobre um determinado assunto, existe um modo mais direto, e Jesus o demonstrou no dia da Sua ressurreição.

Era tarde de domingo. Cristo andava com dois de Seus seguidores pelo caminho de Emaús, os discípulos não sabiam quem era Aquele estranho e não podiam imaginar que fosse Jesus. Partilhavam com ele do seu desapontamento, dizendo que aqueles julgavam ser o Messias havia morrido como qualquer outro homem. Eles achavam que tinham cometido um engano. Jesus, “... começando por Moises e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras.” Lucas 24:27. O Salvador queria que aqueles homens percebessem que Ele era quem afirmava ser. Queria que eles entendessem que viera para morrer em nosso lugar. Esse foi o assunto naquela estrada. E cristo o desenvolveu reunindo o que Moises e os profetas tinham dito Ele. Esse era Seu método de estudar as Escrituras.

Isso não era novidade, pois encontramos uma descrição assim no livro de Isaias: “Quem é que está tentando ensinar? Eles perguntam. A quem está explicando a sua mensagem? A crianças desmamadas e a bebes recém-nascidos do seio materno? Pois o que diz é: Ordem sobre ordem, ordem sobre ordem, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali.”.

Quem entenderá a mensagem? A quem Deus dará o conhecimento da sua Palavra e da sua Vontade? Muitas vezes, sentimos que somente os lideres religiosos e os rabinos, os ministros e doutores em teologia podem entender a mensagem e, desta forma, deixamos essa tarefa para eles. Porem, por mais entendidos que eles possam ser, é indispensável que pesquisemos a Bíblia por nos mesmos. Há muita coisa em jogo, e não podemos deixar que outros descubram as verdades para nos.

A Bíblia sugere um método simples, direto e seguro de estudá-la. O modo seguro é deixar que ela se explique sozinha. A melhor maneira de entender sua mensagem é juntar tudo o que vários escritores têm a dizer sobre um determinado assunto, “preceito por preceito”, “linha por linha”, ”um pouco aqui e um pouco ali”.

O que é um preceito? É uma declaração da verdade, uma ordem ou uma orientação para o nosso entendimento e comportamento. Assim, se um texto não traz uma idéia muito clara, outras passagens o explicam. Por exemplo, podemos não entender uma declaração feita por Paulo, mas unida ao que Pedro e Tiago dizem, o assunto se esclarece. Pode haver uma passagem que jamais entenderemos se a lermos sozinha, isolada; mas se a juntarmos as outras passagens sobre o mesmo assunto, ela se tornará clara.

Suponha que você esteja junto a um católico romano sincero, a um bom amigo metodista e a um batista fiel. O católico entende a passagem de modo diferente do metodista, que por sua vez, a entende diferente do batista. Agora, qual das três pessoas está certa? Qual delas está vendo a verdade sobre esse texto?

Pense a respeito. O batista é fiel? O metodista é um bom amigo? O católico é sincero? O que você diria? Todos os três estão lendo à mesma passagem, mas cada um, devido à sua perspectiva moldada pelo seu doutrinamento, vê essa passagem de modo diferente. Portanto, o método que Jesus usou, proposto na própria Bíblia, resolve esse dilema.

Deus jamais quis a verdade bíblica fosse descoberta pelo estudo de uma única passagem isolada do seu contexto, nem que estudássemos a Bíblia baseados apenas em nossa vivencia denominacional. Em vez disso, devemos checar nossas crenças e descobrir o ensinamento claro das Escrituras, ajuntando o que seus vários autores dizem a respeito de um determinado assunto.

Quanto mais passagens colocam alinhadas sobre um único assunto, mais segura é a interpretação. Existem passagens que, vistas isoladamente, simplesmente não são claras e dificultam a compreensão. Há pessoas que argumentam e especulam a respeito delas, tentando fazer com que os textos digam o que eles querem que digam. Assim é fácil errar. Mas, se usarmos o método que Jesus usou, estaremos seguros.

Alguns, por muito tempo, têm tentado entender a Bíblia por si mesma, entretanto, não sabem como proceder. Você sente que precisa de ajuda e de um professor em quem possa confiar? Quem seria imparcial? Existem tantas igrejas, tantas crenças, tantas vozes-todas afirmando estarem certas, mas com tantas diferenças, tantas contradições! Então você se retrai e pensa: “Se eu estudar a Bíblia com um de meus amigos católicos, provavelmente me tornarei católico, mas se aprender com um amigo presbiteriano, as evidencia apresentadas provavelmente me parecerão igualmente convincentes. E se o meu professor for testemunha de Jeová ou mórmon? Eles também são convincentes. Sou uma vitima da duvida! Qual é o orientador que devo escolher? Posso ser mal conduzido, apesar da minha sinceridade em quere achar a verdade?”.

É simples entender como você se sente. Mas há uma promessa de Jesus que traz tranqüilidade a todos que se sentem assim: “Se alguém decidir fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo. “João 7:17. Ai está um alinda promessa! Se quiser saber a vontade do Pai e estiver disposto a cumprir essa vontade, você não será enganado. Reconhecerá a verdade e perceberá o erro. Isso não lhe traz confiança? Você pode testar tudo o que ouvir tudo o que vir e tudo o que ler através desse método e, se fizer isso, não terá como errar.

Existem muitas coisas emocionais pela frente, e isso não é nenhum exagero, porque a verdade para o final dos tempos é realmente empolgante: “Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejam confirmados na presente verdade.” 1 Pedro 1:12.

Pedro diz “na presente verdade” porque a verdade é para agora. É a verdade que precisamos conhecer se quisermos estar preparados para o que vem adiante e para os nossos dias – dias dos mais importantes em toda a Historia, quando o tempo está se esgotando, e o destino de cada homem, mulher e criança está sendo decidido. Jesus está voltando!

Existe uma verdade especial para a mais significativa de todas as horas. Deus não se esqueceu de nós e tem uma mensagem importante. Ela está na Bíblia, em Apocalipse 14:6 a 12: “Então vi outro anjo, que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eterno para proclamar aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo” (verso6).

Essa mensagem é chamada de “o evangelho eterno”, não alguma coisa nova ou estranha, nem algo que o homem tenha inventado. É o mesmo evangelho encontrado por todo o Antigo e Novo Testamento, mas é dado com um novo senso de urgência para esta época, em particular. É a verdade contemporânea para a era precária em que vivemos e refere-se a questões de vida ou morte. Essa mensagem é tão importante, tão urgente, que deve ser e está sendo levados para todas as nações, línguas e povos ao redor do mundo.

O verso 7 diz: “Ele disse em alta voz: Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas.” Que mensagem é essa, que vais com grande voz por todo o mundo? Tema a Deus, não tenha pavor dele, mas o reverencie. Honre, adore, coloque a Deus em primeiro lugar e então, dê gloria a ele. Não a nós mesmos. Às nossas realizações. À tecnologia. E por que essa mensagem é tão urgente? Porque resta pouco temo. Chegou à hora do julgamento de Deus.

Neste final dos tempos, Deus nos pede para adorar o Criador, Aquele que fez o céu e a terra. Esta geração está fazendo isso? Os estudantes, nos grandes centros de aprendizagem, estão sendo ensinados a adorar a Deus como Criador? Não! Eles aprendem a reverenciar as longas teses do acaso e das transformações.

Quando deu as revelações do Apocalipse ao apostolo João, o Criador já sabia o que seria necessário hoje. Mas desde o passado, Deus já sabia que esta geração iria negar seu ato criativo. Por isso, ele os chamou para o adorarem. Alguma coisa pode ser mais apropriada?

No versículo 8, encontramos a mensagem do segundo anjo: “Caiu Babilônia”! O símbolo de todo culto falso tornou-se, irremediavelmente, corrupto. A seguir, a mensagem do terceiro anjo, que é encontrada nos versículos 9 a 11, é uma advertência solene encontradas em toda a Escritura.

Essas mensagens, simbolizadas por três anjos voando pelo meio do céu, são o ultimo chamado de Deus á raça humana. Mas quem dará essas mensagens tão importantes, tão vitais, que todo homem, mulher e criança, em toda parte, deverá ouvir? Encontramos uma boa pista no versículo 12: “Aqui está à perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fieis a Jesus”.

Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, evidentemente, pertencem um ao outro. Pode parecer coincidência, mas em Apocalipse 12:17 encontramos quase a mesma mensagem e, sem duvida alguma, um sinal de identificação. Como saberemos se esse é o povo dos últimos dias e que as mensagens dos três anjos são para o final dos tempos?

O primeiro dos três anjos anuncia que a hora do juízo de Deus é chegada. Desde que Jesus disse que o juízo viria no final dos tempos, isso faz dela uma mensagem atual. Sabemos disso através das mensagens simbolizadas pelos três anjos que se seguem, quase imediatamente, nos versículos 14 a 16, descrevendo o senhor Jesus descendo dos céus para colher a seara da terra: “Olhei, e diante de mim estava uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, alguém semelhante a um filho de homem. Ele estava com uma coroa de ouro na cabeça e um a foice afiada na mão. Então saiu do santuário um outro anjo, que bradou em alta voz àquele que estava assentado sobre a nuvem: Tome a sua foice e faça a colheita, pois a safra da terra está madura; chegou à hora de colhê-la” (verso 14). Jesus disse que a seara é o fim do mundo e os celeiros são os anjos (Mateus 13:38 e 39). A segunda vinda de Cristo, logo após a mensagem do final dos tempos, é o glorioso clímax. Essa é a esperança de cada cristão.

O ultimo chamado de Deus para este planeta rebelde foi e está sendo partilhado com todos. Esta é à hora emocionante em que vivemos, quando os sons da volta de Jesus já estão bem próximos de nós. Tudo o que acontece, seja um incêndio catastrófico, um terremoto, um vulcão em erupção, uma inundação devastadora ou uma ameaça de guerra está dizendo uma coisa: Jesus virá em breve!

A maneira como reagiremos a tudo isso depende inteiramente do nosso relacionamento com o Senhor Jesus Cristo. Se o temos rejeitado e recusado, o sacrifício que ele fez por nós no Calvário se torna vão e sua volta não será bem-vinda. No entanto, se fizermos dele nosso amigo e Salvador, os sons de sua vinda serão, para nós, a confirmação de que a vida eterna é uma realidade.

Deus seja contigo.

0 A ESTRATÉGIA DA REBELIÃO

A ESTRATÉGIA DA REBELIÃO


Na primavera de 1943, o oficial comandante de um destróier japonês a bordo do navio de combate Musashi, identificou-se e solicitou uma audiência com o almirante Yamamoto. O imediato olhou para ele como se o pedido não fizesse o menor sentido. Houve um silencio embaraçoso. Finalmente, o imediato pediu que o oficial o acompanhasse e o conduziu por um labirinto de corredores e escadas até os aposentos do oficial da armada. Só então o visitante percebeu que havia algo errado, terrivelmente errado.

Dentro da cabine suavemente iluminada do almirante, havia uma mesa comprida e, sobre ela, sete esquifes cobertos de incenso. Yamamoto, comandante supremo da marinha japonesa, estava morto. Alguns dias antes, ele havia decidido visitar as instalações japonesas nas ilhas Salomão e planejou a viagem cuidadosamente. Um itinerário detalhado, em código, foi enviado por radio a cada base japonesa para que pudessem se preparar e acompanhar o almirante em sua visita.

Sem que o alto comando em Tóquio soubesse, os americanos tinham decifrado o código japonês. Eles estavam na escuta e anotaram os detalhes do itinerário. Alguém, comentando o incidente, conta o que aconteceu: “Naquela ocasião, em um dia de abril, Tom Lanphier, um jovem piloto de caça, entrou em seu P-238, ligou os motores e se dirigiu até a movimentada pista de Guadalcanal.

Durante varias horas, sua esquadrilha voou de norte a oeste, vasculhando os céus em busca de algum sinal de vôo de Yamamoto e, perto da ilha Bougainville, eles avistaram seus aviões. Aceleradores e hélices foram ajustados, botões das metralhadoras ativados e os caças americanos ficaram prontos para disparar. Lanphier começou a disparar suas balas no espectro que ia crescendo na mira da sua metralhadora. E para o excelente piloto japonês veio a agonia de um avião não respondendo mais ao controle. A asa direita se soltou e, um vidro frontal despedaçou se pouco antes da escuridão total. Yamamoto morreu porque os planos e a estratégia dos japoneses não eram mais segredo.”

Você sabia que possui ao alcance um documento que contem os detalhes da tática de uma rebelião na qual você também está envolvido? O terceiro capitulo de Gênesis é muito mais que um breve relato da queda do homem: é a revelação dessa estratégia. Olhando-se com atenção, você poderá entender facilmente a tática usada no Éden-ela permanece a mesma desde aquele tempo hoje.

O plano, tão engenhosamente concebido, não foi produto da mente humana. Ele foi concebido por uma mente incrivelmente inteligente: a de um anjo rebelde. Esse plano foi tão eficaz naquele primeiro encontro com a raça humana que nunca foi mudado. A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que este planeta já conheceu. O instigador da tragédia, de maneira muito esperta, a desmereceu, ridicularizou-a, ao ponto de impressionar a mente de milhões, convencendo-os de que o ocorrido no Éden não passou de um mito e que a queda do homem foi uma piada. Ironicamente, Satanás induz: “Onde está o Jardim do Éden? Eva comeu a maça?” E, em seguida, ele dá um sorriso sarcástico e acrescenta: “Quem acredita nisso?”.

Milhões jamais leram a historia. Eles se surpreenderiam ao saber que não há qualquer menção de maça na Bíblia, no livro de Gênesis.

Jamais passou pela mente dessas pessoas que os problemas que enfrentamos começaram com uma escolha deliberada por parte de duas pessoas reais em um jardim igualmente rela que poderia ser chamado de paraíso. O instigador da rebelião não quer que a queda do homem se parca realmente com uma queda. Se você duvida do sucesso da propaganda, considere isso: quase todas as escolas ensinam como fato estabelecido, que o homem evolui sempre, desde o principio. Segundo elas, o homem jamais caiu. Você entende? Na teoria da evolução, não existe lugar para a queda do homem. E é claro, se o homem jamais caiu, ele não precisa de um Salvador. Ele poderia se arranjar muito bem sozinho.

A experiência do Éden, em algumas versões da propaganda do anjo rebelde, é admitida livremente como fato. Mas é louvada como a corajosa quebra de todas as restrições por parte do homem, como se fosse a sua declaração de independência. Foi um triunfo, não uma tragédia. Seja qual for o raciocínio, a expulsão de nossos primeiros pais geralmente é vista como uma coisa muito trivial.

Precisamos examinar o terceiro capitulo de Gênesis mais profundamente para descobrir o que realmente aconteceu. Só assim entenderemos seu significado. Mas, primeiro, precisamos do apoio de dois versículos do segundo capitulo de Gênesis. “E o Senhor Deus ordenou ao homem: Coma livremente de qualquer arvore do jardim, mas não coma da arvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá.” Gênesis 2:16 e 17. Muitas pessoas acham que Deus estava sendo um pouco exigente, injusto, em punir nossos primeiros pais e, por conseqüência, nos punir também por uma ofensa tão trivial como comer uma frutinha. Foi mesmo trivial?

Se Adão e Eva estivessem sem comida e com fome, a tentação de desobedecer a Deus poderia ter sido forte. Mas, por todo jardim, havia arvores carregadas com frutos deliciosos. Apenas uma arvore estava proibida. Eles tinham liberdade para comer de todas as outras. Por que o Senhor proibiu que comessem do fruto de uma determinada árvore? Seria venenoso? Mas ele não faz fruto venenoso. A restrição existiu por uma razão importante. Deus queria que eles vivessem para sempre, mas não concederia a imortalidade ao homem e a mulher até que tivesse certeza de que poderia confiar a eles a vida eterna. Do contrario, se Adão e Eva decidissem se rebelar, o Pai teria uma raça de imortais rebeldes nas mãos.

Teria que haver um teste. Era necessária alguma regra que pudesse ser quebrada, algum mandamento a ser desobedecido, uma escolha a ser feita, uma decisão entre o certo e o errado. Sem essa escolha, a obediência deles não significaria nada, seriam robôs!

Muitos crêem que Adão e Eva foram criados imortais, e que temos uma alma que não morre. Porem, Deus disse claramente a Adão que a morte seria o resultado da desobediência. Se fosse impossível para o homem morrer, Deus teria isso a ele?

Comer um frutinho parece uma pequena ofensa, mas a restrição também é pequena. Isso torna desrespeito a ela tão monstruoso quanto imperdoável. Deus deu tantas coisas a Adão e Eva e lhes pediu tão pouco! Porém, eles desobedeceram. Que tipo de lealdade é essa? E tem mais: Eva não poderia acreditar na serpente sem primeiro duvidar de Deus. Ela comeu o fruto somente quando concluiu que Deus havia mentido e estava tentando esconder alguma coisa dela, conforme a serpente havia declarado. Adão não foi enganado, pois quando Eva lhe ofereceu o fruto, ele percebeu imediatamente o que havia se passado. Ele sabia que Eva deveria morrer e, às pressas, decidiu comer e morrer com ela.

A Bíblia descreve o que aconteceu: “Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: foi isto mesmo que Deus disse: não comam de nenhum fruto das arvores do jardim? Respondeu a mulher à serpente: Podemos comer do fruto das arvores do jardim, mas Deus disse: Não comam do fruto da arvore que está nomeio do jardim, nem toquem nele; do contrario vocês morrerão. Disse a serpente á mulher: Certamente não morrerão! Deus sabe que no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal. Quando a mulher viu que a arvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também.” Gênesis 3:1 a 6.

Esses seis versículos são um documento onde a estratégia do anjo caído se torna obvia. A estratégia, o método de agir, a filosofia, a estrutura básica da sua propaganda – tudo aparece de forma muito clara. O modo como ele atuou no passado é o modo como atua hoje. Nada mudou. Note que Satanás não queria que sua verdadeira identidade fosse conhecida. Ele usou um disfarce: o método da personificação. Ele ainda opera desse modo. “Isto não é de admirar, pois, o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz.” 2 Corintios 11:14. Ele utiliza o disfarce, o médium. O diabo usou um fenômeno mediúnico para atrair a atenção da sua vitima. A serpente no jardim do Éden era, sem duvida, um lindo animal. Ela não sabia falar nem se comunicar. Foi isso que atraiu Eva: uma serpente falante.

Satanás utiliza o mesmo método sobrenatural hoje com infinitas variações. É assim que milhões são atraídos ao espiritismo e ao ocultismo. Você encontrará o mundo espírita divulgado nas principais revistas e livros, nas bancas de jornal e livrarias. O anjo caído, falando através da serpente, não perdeu tempo em incutir duvida na mente de Eva: a credibilidade da palavra de Deus. Observe o modo cínico como ele disse: “Deus não disse que você morreria se comesse deste fruto? Deus sabe que não, pois sabe que você não morrerá, pois se comer deste fruto, será igual a ele.” Satanás foi ao ponto de contradizer diretamente a ordem de Deus. O criador disse: “Se comer do fruto, você morrerá.” Satanás disse: “Você não vai morrer”.

Satanás não diz a verdade. Cristo afirmou: “Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o principio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quanto mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira.” João 8:44. Portanto, o anjo caído é um mentiroso. Ele usa meias verdades.

Quanto mais à verdade se misturar com o erro, mais atraente e perigosa é para suas vitimas. Havia uma insinuação de que Deus estava escondendo alguma coisa de nossos primeiros pais, algo que Ele não gostaria que soubessem. Deus realmente não queria que eles soubessem o que é ser assombrado pela culpa, ao ponto de não poderem dormir; o que significa morrer; o que é ver um filho amado tirar a vida do próprio irmão. Ele queria evitar esse conhecimento deles e de nós. Isso é tirania ou amor? O que você acha? As palavras que Deus disse a Adão, registradas em Gênesis 2:17, não foram um ultimato arbitrário ou uma ameaça.

Deus não disse: “Adão, não se atreva a comer do fruto daquela arvore. Se comer, Eu mato você.” As palavras de Deus foram uma advertência feita com amora sobre qual seria o resultado da desobediência. A morte não se segue à desobediência porque a advertência foi feita. “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá.” Gálatas 6:7. O que o homem semear isso ele ceifará – essa é uma lei a vida que funciona com precisão matemática. “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6:23.

Lúcifer, no inicio da sua rebelião, sabia que o salário do pecado é a morte. Ele devidamente alertado para onde seus passos o estavam levando. Mas recusou-se voltar. Agora, ele sabe que terá que morrer um dia, por isso, se tem que morrer, decidiu que vai levar quantos puder consigo. Ele propõe conseguir isso através de dois elementos-chave em sua estratégia, filosofia e propaganda.

O primeiro deles é: “Certamente não morrereis.” Você não pode morrer. Deus fez você com uma alma imortal. A morte é impossível. Imagine o que o diabo pode fazer com essa filosofia, pois se o homem não “morre”, quando morre, deve ser possível se comunicar com ele, voltar à vida. Se não há morte, então podemos viver como bem quisermos, e nada nos acontecerá. Podemos rir das advertências de Deus.

Para onde isso nos conduz? Se homens e mulheres não podem morrer, se eles são imortais, então terão que viver para sempre em algum lugar. Assim, o anjo caído inventou um inferno de fogo eterno onde um Deus vingativo poderia se deliciar em ver o povo sofrer nas chamas que nunca acabam. Que insulto par o caráter de Deus! Que mentira!

Milhões acreditam sinceramente nisso. Somente o Criador sabe quantos se afastaram de todas as religiões por não conseguir aceitar tamanha tortura de um Deus de amor. Mas a Bíblia não fala de um lugar de tortura sem fim. Essa é uma invenção do anjo caído.

O segundo elemento-chave na estratégia do inimigo aparece em sua promessa mentirosa: “Sereis como Deus”. Hoje, somos bombardeados com essa filosofia. “Há uma fagulha de divindade dentro de você”, dizem. “Você deve trazê-la para fora. Você é um pequeno Deus.” Essa fala tem milhares de variações e quer dizer: “Vá sozinho, seja independente. Você não precisa de Deus.” Foi assim que começou a controvérsia neste planeta. O tema foi à autoridade de Deus, seu torno, Sua lei e Seu caráter. O alvo principal da ira do inimigo foi o Filho de Deus, Seu posto e Seu poder como Criador. O alvo da rebelião, no passado e agora, é o controle da mente dos homens, seu culto, seja por opção ou pela força. Agora você endente um pouco melhor a tragédia do Éden?

Satanás tinha vencido a primeira etapa da luta. Ele havia persuadido nossos primeiros pais a se venderem à escravidão que, sem a intervenção divina, não poderia ser interrompida. Mas a intervenção divina viria. Encontramos no mesmo capitulo de Gênesis a promessa de um Salvador: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar.” Gênesis 3:15. Essas palavras, ditas a Satanás na audiência de Adão e Eva, eram um mistério para ele. O que poderiam significar? Quem feriria a sua cabeça? O que Deus iria fazer? Ele iria prover uma saída para o casal? Com certeza, Deus não iria se importar com o povo deste minúsculo planeta. Provavelmente, iria expulsá-la e esquecê-los, afinal, o Filho de Deus não iria descer do Céu somente para desfiar o Seu poder sobre a raça humana.

O coração egoísta de Lúcifer não poderia entender o amor. Ninguém estava mais inquieto sobre o que Deus iria fazer que o culpado autor da rebelião. Não é de admirar que, numa noite escura, muitos séculos depois, ele tremeu quando viu a luz brilhante sobre Belém e ouviu o cântico dos anjos.

Você não gostaria de agradecer a Deus por nos deixar saber do que se trata o conflito, bem como a estratégia do inimigo para que possamos escapar de seus enganos?

Deus seja contigo.

25 de ago. de 2010

0 FÉ E CONFIANÇA

Fé e confiança


Uma coisa e você ter fé e outra bem diferente é a confiança. Ás vezes, você tem fé para tomar uma determinada atitude. Quer dizer, tem coragem para agir naquele momento. Entretanto, a confiança é completamente diferente. Há pessoas que tem fé para casar, mas a têm para manter o casamento.

Observe o avião ao levantar vôo; é a fé, mas lá no alto tem de manter-se: isso se chama confiança. Muitas pessoas se confundem e até desanimam da fé por não discerni-la da confiança. Porque com a fé você conquista, o que é bem diferente de mantê-la. Ou seja, não basta tomar posse de uma bênção, é necessário ter a confiança.

Por isso que a fé é diferente de confiança. Não estou querendo passar conhecimento bíblico ou contar-lhe um a historia, mas mostrar uma situação que, cedo ou tarde, você vai vivendo o Senhor Jesus e a sua pisada pode passar por situações dificílimas e dependerá desse discernimento do que são fé e confiança em Deus.

Para que possamos nos enquadrar no assunto, temos que recorrer ao nosso pai na fé, Abraão. Ele foi um exemplo de fé. Quando Deus disse: “Sai da tua terra”, Abraão não perguntou o porquê, ele simplesmente obedeceu. Por conta dessa obediência, ele manifestou a fé e se tornou o nosso pai na fé. Porém, Abraão, assim como ele é um exemplo de fé, também teve seus momentos de dificuldades, deslizes, duvidas e medo. Momentos humanos porque, dadas as circunstancias todos estão sujeitos a fraquezas.

Se o Senhor Jesus, por conta de sua humanidade, no momento em que estava para ser separado do Pai e do Espírito Santo, isto é, ficar sozinho (portanto não haveria a Terceira Trindade; apenas o Pai e o Espírito Santo), alguns momentos antes Ele disse: “Pai, passa de mim este cálice.” Em outras palavras, não existe outra forma de resolver esse problema, mas que não seja conforme a minha vontade, mas, sim, a Tua. Mesmo naquele momento difícil Ele sujeitou-se à vontade do Pai. E essa oração desesperadora mostrou a sua humanidade, a sua fraqueza, a sua dor.

Portanto, assim como eles, também enfrentamos dificuldades. Contudo, não basta apenas ter fé, é necessária a confiança. Pois com fé se conquista e com a confiança se estabelece.

Deus seja contigo.

10 de ago. de 2010

0 A VERDADEIRA CONVERSÃO

                                          A VERDADEIRA CONVERSÃO
Muitos aceitam ao Senhor Jesus, porém, não se entregam a Ele. De nada adianta, pois a conversão é uma atitude pessoal de cada um. Não basta dizer que aceita a Jesus como seu Salvador. A pessoa tem de entregar toda a sua vida, pois somente dessa forma acontecerá a verdadeira conversão.
A pessoa pode ser a mais pecadora do mundo, mas se ela aceitar e também oferecer a vida dela para Jesus, então há o milagre do novo nascimento. A conversão acontece justamente por esse trabalho conjunto entre a pessoa e Deus. A partir do momento em que a pessoa quer uma nova vida, ela tem de sacrificá-la. Caso contrário não há nova vida. Esse entendimento é que tem de haver na pessoa. Eu ouvia falar da salvação e aceitava a Jesus, como acontece com muitas pessoas que O aceitam, vão à igreja e até são fieis nos dízimos e ofertas. Contudo, não deram a sua vida para Jesus e continuam fazendo as mesmas coisas erradas que faziam antes.
Quando casamos, deixamos a vida de solteiro. Como a pessoa pode viver casada e ao mesmo tempo ter uma vida de solteira?
Quando a pessoa é solteira, cuida de si mesma. Porém, quando é casada, cuida de si mesma e da pessoa com quem se casou. Então há uma obrigação e o casamento somente permanece se houver sacrifício de ambas as partes.
O marido tem de sacrificar a vida de solteiro dele e a da esposa também. Os dois têm de sacrificar para então possam viver felizes e haver uma família, um lar. Por outro lado, se um não quer sacrificar, quer apenas colocar comida dentro de casa e ter uma vida noturna, sozinha, qual a mulher ou homem que vai se sujeitar a ter uma parte da pessoa? Do mesmo modo ocorre com Deus. Poderá ele viver em comunhão com uma pessoa que lhe é fiel apenas quando está na igreja?
Muitos casais são fieis apenas quando estão dentro de casa, e quando estão na rua cada um vive sua vida. Um casamento não pode subsistir assim. Da mesma forma, não há salvação se não há entrega, uma rendição completa. Quando a pessoa entrega sua vida ao Senhor Jesus, se ela mentia, deixa de menti, se roubava ou fazia qualquer coisa errada, deixa de fazer por causa da aliança com Deus.
Deus seja contigo.

0 A VONTADE DE DEUS

                                            A VONTADE DE DEUS
No zelo em realizar a vontade de Deus, medimos o grau de relacionamento do servo com o Senhor. Agradar a Deus é fazer a vontade dele de forma espontânea. Esse é o mais sublime sentimento que norteia a vida de quem realmente é servo do Altíssimo.
Conseguimos até compreender o fato de a maioria das pessoas estar preocupada com seus afazeres e cuidados, com o agrado de si mesmas. Contudo, é doloroso ver aqueles que incluídos nessa maioria e apesar dos muitos conhecimentos bíblicos, nunca tiveram uma experiência pessoal com o Salvador.
Como servir alguém a quem não conhecemos? Como agradar ou fazer a vontade de um desconhecido?
Esse não é problema do nascido do Espírito Santo. Ele endente perfeitamente o significado da vontade do Senhor porque é servo, nasceu para servir, não para ser servido. Ele sabe a vontade do seu Senhor. Se o faz ou não, é outra situação. Porém, quando ele agrada o seu senhor. Este torna possível a realização de seus sonhos de forma natural, sem ansiedade, estresse ou coisa parecida. Até porque a vontade de Deus jamais vai contra o bem-estar dos Seus filhos.
Como pai, ele sabe o que é melhor ou não para seus filhos. Muitas vezes, ou quase sempre, eles usam a fé para tomar posse de bens antecipadamente. Quanto a isso, pergunto: qual a capacidade de uma criança administrar mil reais? Por conta disso, devemos usar a fé para as conquistas materiais, mas tal fé deve sempre estar rigorosamente de acordo com a vontade de Deus para que a benção não se torne maldição.
 

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